Latim Eclesiástico – Série: Origem da língua latina – parte 2

Latim Eclesiástico

Já no período depois de Cristo, o apóstolo Pedro fundou a Igreja em Roma. Os católicos escolheram o latim para ser a língua oficial da Igreja, com o propósito de proximidade ao Império Romano. Porém, o uso do latim se dava, apenas, intra muros, não havia a obrigatoriedade ao uso do latim em locais fora de Roma, e a língua grega era bastante usada pelos cristãos.

Porém, quando um sacerdote mudava-se para alguma região aonde o cristianismo ainda não tinha se estabelecido, ele precisava adaptar as celebrações para as novas línguas regionais, o que, além do trabalho hercúleo, o fazia gastar o seu tempo, inutilmente, pois os novos idiomas não possuíam um vocabulário que traduzisse as expressões do ritos, advindas de uma tradição religiosa milenar.

Tal fato expôs a necessidade de tornar o latim de uso comum a todas a celebrações da Igreja em qualquer local da terra.

Neste contexto, a difusão do latim como uma língua comum para as celebrações da Igreja foi tornando-se natural. Os sacerdotes podiam celebrar a Missa, tanto de forma privada quanto pública, em qualquer lugar, independentemente da língua vernácula da região em que se encontrava. Evangelizava-se o povo na língua local, celebrava-se em latim.

A Igreja foi grande propagadora do latim na Europa.

Somente após o terceiro século depois de Cristo é que o latim passou a ser a língua mais utilizada durante toda a Idade Média.

 

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